Os grupos de trabalho sobre Conectividade e Busca Ativa do Gaepe-Mogi (Gabinete de Articulação para o Enfrentamento da Pandemia na Educação de Mogi das Cruzes) apresentaram suas primeiras ações na reunião geral mensal realizada na segunda-feira, 18/10. O gabinete mogiano conta ainda com os grupos de trabalho sobre Recuperação da Aprendizagem e Acolhimento.
Uma das propostas trazidas pelo grupo da Busca Ativa foi o monitoramento da frequência semanal dos estudantes com baixa participação nas atividades escolares pelo Sistema de Gestão Educacional (SGE) da Secretaria Municipal de Educação de Mogi das Cruzes. O grupo também apontou a possibilidade da criação de uma rotina de reuniões para a análise de casos de evasão envolvendo supervisores de ensino, CRAS, CREAS, Conselho Tutelar e diretores.
Na questão da Conectividade foram destacados três critérios que devem ser observados: a cobertura dos serviços de internet na região, os equipamentos e o material pedagógico. A Secretaria de Educação também apresentou as ações que têm sido feitas para ampliar a conectividade. A importância da formação sobre as potencialidades da tecnologia aplicada à educação também foi um dos pontos abordados. Em uma parceria com a Educaton foram oferecidos cursos para cerca de 3 mil profissionais da Pasta.
A união entre os diferentes setores no Gaepe-Mogi foi destacada pelo secretário de Educação, André Stábile. “O compromisso do Gaepe é tentar construir os consensos, ouvindo os diferentes pontos de vistas para que todos possam ir construindo, juntos, o caminho pelo qual o município vai trilhar para superar esse grande desafio, garantindo os direitos das crianças”. O grupo também iniciou as discussões sobre o retorno integral das atividades presenciais.
Alessandra Gotti, presidente executiva do Instituto Articule, destaca o papel central que a Escola desempenha no desenvolvimento integral das crianças e dos jovens. “A escola atende não apenas o direito à aprendizagem, mas o direito ao desenvolvimento integral, em especial em um país desigual como o Brasil. O direito à alimentação, a brincar, a socializar, são atendidos na escola. Além disso, a frequência escolar permite a identificação de casos de violência e abuso, ajudando a atuação da rede de proteção à infância e juventude. Ela é a política pública mais presente no cotidiano familiar”, diz.
Com informações da Secretaria Municipal de Mogi das Cruzes.